Sentimento de culpa – O que está por trás disso

Uma análise corporal é um excelente modo de descobrir coisas importantes do seu passado.

Qual foi a última vez que você sentiu culpa por algo que deu errado? 

Muitas vezes, não é mesmo?

Sentir-se culpado é natural, afinal, durante a nossa trajetória na vida, provavelmente vamos cometer muitos erros. Erros que servirão de gatilhos para sensações como vergonha e arrependimento.

Quem nunca se sentiu culpado por deixar de entregar uma tarefa, por exemplo? Ter se esquecido de uma data importante ou se atrasado para algum evento célebre?

Parece que não existe absolutamente nada de errado em se sentir culpado, olhando por essa ótica. De certo modo, esse sentimento nos serve como uma espécie de guia a fim de tomar melhores decisões no futuro.  

Podemos assim, corrigir falhas e promover transformações no que diz respeito ao nosso desenvolvimento.

Porém, se você está lendo esse artigo, é muito provável que você esteja sentindo um peso muito maior em relação aos problemas que ocorrem ao seu redor. Um sentimento de culpa tão grande que muitas vezes te incapacita de seguir em frente.

A culpa pode vir a se tornar um obstáculo preocupante na vida de muitas pessoas. 

E as razões pelas quais isso ocorre são diversas.

Entretanto, é possível encontrar as respostas para tornar mais brando esse sentimento e, até mesmo, extingui-lo na sua forma nociva. Para chegar a essas respostas é preciso se conhecer melhor.

Entender como você realmente funciona. E quer saber de um fato?

É possível descobrir tudo isso através do formato do seu corpo. 

Quer saber mais? Acompanhe-me nesta leitura e descubra como o formato do corpo  explica que tipo de mente uma pessoa tem e revela as verdades por trás dos problemas que ela esteja enfrentando.

O que é o sentimento de culpa e como ela surge

O sentimento de culpa nada mais é do que uma responsabilidade que as pessoas atribuem, a si mesmas, por alguma falha ou erro que ocorre.

Em outras palavras, é quando algo dá errado e a pessoa julga que o erro decorreu de uma atitude negativa sua. Seja isso real ou imaginário.

Real ou imaginário?

Sim, afinal, trata-se de um sentimento que se baseia na percepção desenvolvida pela pessoa. Dito isso, essa percepção pode ser baseada em fatos consistentes ou não.

Vamos explicar de uma forma mais didática.

Vamos imaginar duas situações.

1º Exemplo

Na primeira delas, uma pessoa deveria entregar um relatório de vendas, ao término da semana. Para isso, ele tinha o tempo mais do que necessário para produzir essa demanda, além de todos os recursos que precisaria.

Entretanto, ele decidiu postergar essa tarefa para os últimos instantes, por decisão única e exclusiva sua, e entregou ela de forma incompleta.

2º Exemplo

Vamos usar um exemplo parecido, para ilustrar a segunda situação. Nesse segundo caso, o mesmo superior que havia demandado a tarefa do relatório, solicita uma série de outras tarefas prioritárias.

E por conta dessas demandas, torna-se inviável a produção completa do relatório.

Nos dois casos, o colaborador não conseguiu entregar a tarefa que lhe foi atribuída. Correto?

Entretanto, fica bastante nítido que no primeiro caso o colaborador agiu diretamente de modo a prejudicar o andamento dos trabalhos. No segundo caso não.

Entretanto, existem pessoas que, mesmo que tudo corrobore para que ela seja isenta de responsabilidade, ela ainda se sente culpada.

Sente que possui uma espécie de dívida por não ter sido capaz de cumprir todas as tarefas. Talvez pense que não tenha se esforçado direito, ou que algo tenha fugido do seu planejamento entre tantas outras razões.

O fato é que, essa pessoa irá arranjar alguma explicação para assumir a responsabilidade desse erro. Mesmo que ele não tenha sido provocado por ela.

Culpar-se demais é prejudicial

É partida dessa premissa de assumir a responsabilidade de tudo que a culpa pode se tornar prejudicial. 

Sobretudo quando, junto a esse padrão de comportamento, vier atrelando questões ainda mais negativas de autodepreciação.

Pois, imagine toda vez que algo de errado acontecer você não só achar que é culpado, e assumir essa responsabilidade, como também relacionar isso ao fato de você não ser inteligente o suficiente?

Ser estúpido ou até mesmo incapaz?

Pode parecer exagero mas muitas pessoas assumem para si responsabilidades por erros que nem são delas. E mesmo que sejam, isso não pode ser justificativa para ninguém deixar de aproveitar a vida.

Mas é exatamente isso que acontece. Pessoas que carregam pesos tão grandes que não conseguem seguir em frente. Pesos por coisas que aconteceram no passado, mas que ainda assombram o seu presente e impedem de projetar o futuro.

Mas existe um modo de deixar isso mais leve!

Quer saber como? Começa com o autoconhecimento!

O Corpo explica a culpa?

E é importante frisar a importância que o passado possui nos problemas que as pessoas precisam enfrentar na sua vida adulta.

Afinal, é no passado que podemos encontrar importantes respostas sobre o funcionamento da mente humana. Características e especificidades que as pessoas vão carregar consigo por toda a sua vida.

Isso definitivamente servirá como norte de modo que as pessoas se tornem capazes de compreender, a partir do seu funcionamento, o porque elas estão enfrentando determinado tipo de problema.

Sentir-se culpado é natural, afinal, durante a nossa trajetória na vida, provavelmente vamos cometer muitos erros.

E não é diferente com o sentimento de culpa?

Nesse sentido, ocorreram acontecimentos importantes durante o desenvolvimento de toda e qualquer criança. Esses acontecimentos foram importantíssimos pois foram primordiais para modelar o corpo e a mente dessa criança.

Estamos falando dos traços de caracteres, formados na mielinização. Fato que se iniciou com a criança dentro da barriga de sua mãe e terminou quando a criança completava seus 5 ~ 6 anos, aproximadamente.

Nesse período é desenvolvido um total de 5 traços de caracteres, que todas as pessoas vão ter. Entretanto, existirão traços que poderão ser mais predominantes que os outros. 

Isso vai depender das interações e percepções que a criança irá desenvolver em relação ao meio em que ela vive.

Entendendo isso, é bom que fique claro que todos os traços poderão sentir culpa.

Sobretudo, quando eles estiverem vivenciando a dor responsável pela sua formação. E se você quiser saber mais sobre a formação dos traços, acesse o nosso artigo “O Corpo explica tudo – Formação dos traços de caráter”.

E todas essas informações, sobre o funcionamento de uma pessoa, estão codificadas no seu corpo e mente.

Os traços e o sentimento de culpa

Como já dissemos acima, o sentimento de culpa não é algo único e exclusivo de um ou dois traços. Trata-se de um sentimento que poderá estar presente em todos eles, quando estiverem vivendo na sua respectiva dor.

Sendo assim:

Esquizoides

No caso dos esquizoides, a culpa estará muito mais presente dentro de sua cabeça. 

Em outras palavras, o traço do esquizoide irá projetar inúmeras falhas e equívocos que comprovem, ao menos na sua percepção, a sua incapacidade.

Atribuindo culpa e responsabilidade por algo que provavelmente nem mesmo ocorreu. Seja em relação às suas tarefas, ou no relacionamento com outra pessoa.

Imagine se sentir culpado por algo que pode ser que nem ocorra? Pois bem, para o esquizoide, todo esse imaginário foi bem real. Tanto que é capaz, até mesmo, de paralisá-lo e impedi-lo de agir.

Orais

No caso do traço de caráter oral, a culpa poderá vir à tona nos momentos onde ele perceber que está causando algum tipo de mal para as pessoas que ele quer ter por perto.

Principalmente se esse mal coloca em risco o relacionamento. Seja em um relacionamento ou, até mesmo, na posição de líder de um determinado colaborador. O fato é que os orais possuem certa dificuldade com rompimentos.

E quando estiver na dor o oral corre muitos riscos de que esse sentimento de culpa o prejudique consideravelmente. Mantendo-o em relações com pessoas que estão ali mais para aproveitar dessa fragilidade.

Imagine passar por situações depreciativas e ainda se sentir culpado e responsável por isso? Tudo isso para não se sentir só?

Psicopatas

Psicopatas são excelentes negociadores. E, como todo bom negociador, é muito importante que ambas as partes saiam ganhando.

Seja no mundo pessoal ou dos negócios.

Porém, um psicopata na dor, poderá desenvolver uma imagem bastante negativa e auto depreciativa de si mesmo.

Isso contribuirá para que ele se sinta indigno de coisas boas que lhe ocorrem. A percepção que dá é de que ele já entra em algum negócio com um saldo devedor.

Sente-se responsável e culpado por não ser digno o suficiente e precisa pagar essa dívida, mesmo que a negociação ainda não tenha começado.

A culpa pode vir a se tornar um obstáculo preocupante na vida de muitas pessoas.

Masoquistas

O traço de caráter masoquista é aquele que tem um pézinho um pouco a frente em direção ao sentimento de culpa.

Isso porque é natural dele ser mais introspectivo e guardar as coisas para si.

De modo que, na dor, o masoquista poderá ficar remoendo possíveis erros e falhas por muito tempo. Inclusive, até mesmo, desproporcionais ao erro cometido.

Carregando um peso que não condiz em nada com as consequências que esse erro causou. Outro fato que contribui para isso é que o masoquista não lida bem com erros, em si.

Afinal, o planejamento é uma característica bastante evidente nesse traço de caráter. Portanto, falhas não são bem vistas.

Rígidos

Por último, temos o traço de caráter rígido que, assim como o masoquista, não lida bem com falhas.

E são justamente essas falhas que fazem com que o traço de caráter rígido se sinta culpado.

Na dor, o rígido poderá desenvolver um nível de auto cobrança exorbitante e inalcançável. De modo que ele nunca consiga atingir os resultados projetados.

Resultado disso? Culpa por não ser capaz de atingir o pódio e ainda mais cobrança para que no futuro ele possa atingir seus objetivos.

Como lidar com essa culpa

O primeiro passo é procurar entender mais sobre si mesmo. E uma análise corporal é um excelente modo de descobrir coisas importantes do seu passado.

A partir disso fica muito mais fácil relacionar os traços com as situações que você vivenciou ao longo da vida. E, nesse caso em particular, entender mais sobre o porque você tem atribuído tanta responsabilidade a si mesmo.

Ter esse entendimento, de causa, é essencial para descobrir quais serão as medidas responsáveis por cessar, ou pelo menos amenizar esse sentimento.

E aqui vai uma dica muito importante.

Grande parte dessa culpa está ligada às relações de dependência emocional!

Para saber mais sobre e como lidar com isso eu sugiro que você assista os nossos vídeos sobre o “Perfil Culpado” e, também, o vídeo sobre “Dicas para lidar com a Dependência Emocional”.

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