6 Dicas para desenvolver a Proatividade no Trabalho

Você é aquele tipo de pessoa que não pensa duas vezes antes de colocar a mão na massa e correr atrás do que for preciso para resolver um problema ou prefere esperar que alguém lhe peça para solucionar esse problema?

Às vezes, prefere mesmo é que alguém lhe diga exatamente o que precisa ser feito.

Pois bem, se você prefere agir igual ao segundo caso, sinto te informar, mas você está indo muito na contramão do que é tido como uma das características mais importantes e requisitadas no mercado de trabalho atualmente.

O que é mais do que óbvio, até mesmo porque, nenhum dono de empresa ou líder quer virar “babá” dos seus funcionários. 

Imagine se ao menor indício de um problema, o profissional tivesse que requisitar o seu superior? E que esse problema pudesse ser facilmente resolvido pelo profissional em questão.

Não que esse tipo de coisa não aconteça. Aliás, é evidente que existam muitos casos assim onde, inclusive, os próprios superiores acabam centralizando muitos dos processos e resolução de problemas. Tornando seus colaboradores bastante dependentes.

Mas será que isso é uma atitude inteligente?

O fato é que profissionais autônomos e proativos contribuem de maneira muito mais efetiva para o crescimento dos resultados de uma empresa. Afinal, ele não só trabalha efetivamente para resolver o que estiver ao seu alcance como permite que líderes e gestores possam focar no que realmente lhes convêm. 

E, mediante a essas afirmações, a dúvida que fica é a seguinte: 

Existe alguma maneira de desenvolver essa proatividade?

A verdade é que sim, existem maneiras de estimular a proatividade no ambiente de trabalho e até fora dele. E se você quiser saber mais sobre isso, comece a ser proativo desde já e acompanhe-me nesta leitura para conferir as dicas que preparamos para você.

Afinal, o que é Proatividade?

Proatividade é uma habilidade comportamental em que a pessoa proativa busca, de maneira constante, solucionar problemas e promover mudanças no seu ambiente, sem que isso seja requisitado por um terceiro.

Em outras palavras, são pessoas que agem de maneira autônoma, desde que suas ações estejam ligadas às suas atribuições, é claro.

O que é ótimo, tendo em vista que, no dia a dia de qualquer empresa, vão existir diversos tipos de problemas, sem contar a necessidade contínua no que diz respeito a tomada de decisões.

Questões financeiras, administrativas, burocráticas, de relacionamento interpessoal, marketing, serviços gerais e muito mais.

Agora Imagine que toda a responsabilidade sobre essas áreas, tão distintas entre si, recaiam em uma única pessoa?

Não é uma atitude nem um pouco inteligente. Afinal, em uma empresa, existem diversos outros profissionais que poderiam lidar com essas situações, agindo de maneira consciente, autônoma e proativa.

É claro que vão existir decisões a serem tomadas e problemas a serem resolvidos que vão depender de uma ação tomada lá de cima, da hierarquia empresarial.

Porém, poder contar com pessoas que, dentro das suas limitações técnicas e administrativas, poderão agir em prol do desenvolvimento de suas áreas, é o que todo gestor almeja. Ainda mais se ele não tiver que ficar pedindo o tempo todo por esse tipo de comportamento.

O que é ser proativo, na prática

Resolver problemas, procurar soluções, agir de maneira autônoma, promover mudanças no ambiente de trabalho. O que significa tudo isso no dia a dia? 

Em outras palavras, como é que uma pessoa age de forma proativa.

Exemplificar uma situação do dia a dia é a melhor maneira que podemos te explicar isso. Aliás, à medida que formos explicando, temos certeza que você vai conseguir associar o que está sendo dito com alguma situação que já aconteceu com você, ou ao menos próximo de ti.

O fato é que existem dois tipos de comportamentos distintos.

O proativo, que é o foco deste texto. E o reativo, que é o seu oposto direto.

Agora vamos supor que exista um projeto onde a equipe responsável por criar e desenvolver o conteúdo não tenha recebido um briefing adequado e que exista um grande consenso de que esse não é o melhor caminho a ser seguido.

O que fazer?

É bem provável que o profissional reativo siga com o roteiro e entregue o que lhe foi requisitado, sem questionamentos.

Por outro lado, o profissional proativo vai buscar soluções para resolver esse ruído na comunicação. Seja entrando em contato com seus superiores direitos ou, até mesmo, propondo um novo caminho, uma nova direção para lidar com essa situação.

Embora possa parecer óbvio, o fato é que boa parte dos profissionais ainda agem de maneira reativa.

Seja por medo, preocupação ou, simplesmente, por comodismo.

6 dicas para desenvolver a proatividade no trabalho

1 – Busque alternativas, antes de mais nada

Toda vez que um problema bate na porta, vão surgir 3 caminhos:

  • Negligenciar o problema;
  • Delegar pra outra pessoa;
  • Ou procurar alternativas para solucioná-lo.

É evidente que, a melhor dos caminhos é buscar alternativas. Mesmo que isso te leve para um beco sem saída, onde tudo que lhe resta é reportar esse problema ao seu superior.

Porém, mesmo que a solução seja mal sucedida ela provavelmente vai gerar insumos que poderão ser reutilizados lá na frente.

Não entendeu?

É simples, imagine que você seja o profissional que tenha que lidar com um conflito em sua equipe. Você já tentou conversar com todos os lados, propôs acordos, sugeriu ações e fez tudo que estava ao seu alcance para resolver esse problema.

Tudo que lhe restou foi repassá-lo adiante. Porém, com uma diferença, a pessoa que recebeu de brinde, esse problema para resolver, terá uma série de informações acerca do problema e das suas tentativas.

Fica mais do que evidente que essa prática, bem como essa mentalidade, tende a contribuir muito para que a empresa, de modo geral, consiga lidar com seus problemas de um modo muito mais assertivo.

2 – Desenvolva uma visão sistêmica

Não dá pra ser proativo se tudo que você faz é olhar para o próprio umbigo. 

É claro que não falamos isso no sentido literal. E, trazendo para o contexto corporativo, estamos falando de desenvolver uma visão que te permita enxergar além das suas atribuições operacionais.

A visão sistêmica é um conceito onde se estabelece uma visão mais macro dos processos. Procurando compreender quais desses processos se associam e geram algum tipo de impacto nas suas atividades e, quem sabe, além delas também.

Desenvolver essa visão lhe dará a compreensão e a clareza que você precisa para propor ações muito mais assertivas.

A análise corporal é o melhor caminho para que você possa identificar todos seus pontos fortes e fracos.

3 – Não fique somente nas ideias

De nada adianta um cérebro funcionando a todo vapor, ou ter um bloquinho lotado de ideias se nenhuma delas são postas à prova.

Ter ideias é muito bom, é claro. Mas elas só vão ter algum valor se você começar a praticá-las. Até mesmo porque, não dá pra ser proativo sem colocar a mão na massa.

4 – Assuma responsabilidades

Tomar iniciativas e querer se abster das responsabilidades são práticas que não podem ser feitas simultaneamente. Até mesmo porque, agir de maneira autônoma requer bastante responsabilidade.

Em um primeiro momento, isso pode até parecer um grande empecilho, afinal, pra que se responsabilizar se eu posso simplesmente agir de maneira reativa?

Porém, se você busca valorização, crescimento e desenvolvimento profissional, você precisará assumir essas responsabilidades. 

5 – Procure se conhecer melhor

Você sabe como você funciona? Quais são suas verdadeiras potencialidades? Ou, até mesmo, quais são os seus pontos fracos?

Ter esse tipo de conhecimento é importantíssimo. Até mesmo porque, temos um modo de agir e pensar bastante singular. O que é definido lá atrás, quando o nosso corpo e mente são moldados através de um processo chamado de mielinização do sistema nervoso.

A análise corporal é o melhor caminho para que você possa identificar todos esses pontos fortes e fracos.

Porém, que fique bastante claro, não dá pra mudar quem você é. 

No que cerne os seus traços, você pode sim fazer acordos para usar mais da potencialidade de um certo traço, em oposição a outro. Porém, existe um cuidado que precisa ser feito para que você não leve seus traços a viverem, constantemente, a dor existencial de sua formação.

Nesse sentido, é bom que você saiba que vão existir traços que são mais criativos, já, outros, vão ser mais sistemáticos ou, até mesmo, mais comunicativos.

E não para por aí. Afinal, cada pessoa é formada por uma combinação de todos os cinco traços.

É por esses motivos que você precisa saber qual é o seu mapa de caracteres e conhecer todos os seus cinco traços.

Você pode me perguntar porque tudo isso é importante, e na verdade, a resposta é muito simples.

É que é muito mais fácil agir de acordo com as suas potencialidades. Colocando em prática todos os recursos que os seus traços têm pra oferecer. 

6- Conheça os melhores ambientes para os seus traços

Ainda falando sobre conhecer seus traços, de nada adianta você conhecê-los se você permanecer em ambientes te levem a viver as suas dores existenciais.

Ainda mais quando estivermos falando dos seus principais traços, os mais predominantes.

Quando esse for o caso, dificilmente você vai conseguir acessar as suas potencialidades, os seus recursos. 

Daí fica extremamente difícil agir de forma proativa. Até mesmo porque, pra ser proativo você precisa ter segurança e conhecimento acerca das suas atribuições. O que vai totalmente na contramão de quem não vive no recurso dos seus traços.

Portanto, se o local em que você trabalha não permite que você seja você mesmo, talvez seja a hora de procurar novos caminhos. A menos que você prefira deixar de ser quem você é. Só não podemos te garantir que isso vai dar certo, aliás, muito pelo contrário. 

 

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