É natural que todos os cinco traços de caracteres desenvolvam algum tipo de exigência.
É natural que todos os cinco traços de caracteres desenvolvam algum tipo de exigência.
“Eu deveria ter feito outras coisas.”
“E não posso aceitar menos de mim mesmo.”
“Eu precisava aprender mais sobre minha área de atuação.”
“Eu gostaria de me desenvolver mais.”
Quanta cobrança e exigência, não é mesmo?
Em se tratando de autocobrança, isso não poderia ser diferente. E não se engane, agir e pensar assim é um comportamento muito mais comum do que parece.
Até mesmo porque é comum que as pessoas criem expectativas. Desenvolvam planos e sonhem atingir resultados melhores na sua vida. Seja do ponto de vista pessoal ou profissional.
Quando esses objetivos não se concretizam, é natural encontrarmos falhas, em nós mesmo, que justificam o insucesso. Se você parar para refletir, no contexto geral, é algo perfeitamente natural e aceitável.
Ainda mais porque todos os nossos cinco traços de caracteres também vão, de certo modo, nos cobrar e exigir coisas para que eles possam encontrar um ambiente favorável para viver.
Porém, existe um limite para essa cobrança? Afinal, encontrar pessoas que estabelecem padrões tão altos e, até mesmo, inalcançáveis, não são meras exceções à regra.
Aliás, avaliar se a cobrança que você tem feito, a si mesmo, é realmente natural ou já ultrapassou qualquer limite lógico, é uma prática bastante bem vinda e que nós sugerimos que você faça.
Agora se você ainda não sabe qual é o ponto onde a autocobrança começa a prejudicar a sua vida, não se preocupe.
No artigo de hoje vamos falar sobre isso e te dar algumas dicas que vão te ajudar a lidar melhor com essa autocobrança. Acompanhe-me nesta leitura.
A autocobrança é uma exigência que fazemos a nós mesmos. É uma busca onde as pessoas procuram alcançar o melhor de si mesmas.
Aristóteles já dizia: “Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. A perfeição, portanto, não é um ato isolado. É um hábito”
Portanto, o que seria a autocobrança senão uma prática capaz de nos guiar por esse caminho?
Em outras palavras, podemos enxergar a autocobrança como uma prática que nos coloca foco e disciplina em relação às metas e objetivos que criamos.
Se você parar pra pensar, pode chegar à conclusão de que tudo isso é muito estranho. Afinal, já existe tanta cobrança no dia a dia das nossas vidas.
É no trabalho, na vida afetiva, com os filhos, na aquisição de bens e serviços e tudo mais.
Porém, diferente desse tipo de cobrança, a autocobrança está muito mais ligada às nossas expectativas e desejos. Ou seja, ela tem uma relação muito mais próxima com o que se passa dentro das nossas cabeças.
Até aí não existe nenhum tipo de problema, não é mesmo? E nem dá pra florear dizendo que são cobranças desnecessárias e que já existem cobranças demais no mundo. Mas isso não vai fazer com que você deixe de se cobrar.
E nem que os seus traços de caracteres peguem leve contigo. Mais pra frente, neste artigo, você vai entender o porquê.
O problema é quando essas exigências extrapolam o limite do aceitável e passam a gerar muito mais problemas do que benefícios.
Aliás, é preciso saber identificar, ainda, se essas cobranças são de fato lógicas. Caso contrário, não faz o menor sentido mantê-las.
Que a autocobrança é uma coisa comum e faz parte do comportamento humano, isso você não precisa duvidar.
Não só é comum como também tem lá os seus benefícios. Afinal, ela é capaz de nos guiar para um processo de desenvolvimento e melhora pessoal e profissional.
E isso é muito simples de se entender. Imagine que você tenha feito um vestibular para a faculdade que sempre quis. Supondo que você não passe, qual seria o raciocínio lógico que você teria?
Que você precisa estudar mais, se esforçar mais e se preparar mais, não é mesmo? Justo. Isso é um tipo perfeitamente comum de autocobrança.
Você pode até preferir abrir mão desse desejo, mas, se você quiser continuar encarando esse desafio, é bem provável que você precise se cobrar um pouco mais, pelo menos.
Porém, existem um ponto onde essa autocobrança pode vir a se tornar bastante prejudicial. Te levando, inclusive, para um caminho de autossabotagem e culpa excessiva.
E isso vale, inclusive, para essa mesma situação do vestibular. Usamos esse exemplo porque vira e mexe vem ao nosso conhecimento uma situação de vestibulando que estão à beira de um colapso mental.
E um dos grandes motivos disso é a autocobrança excessiva.
Ela ocorre quando as exigências são tão altas, onde a régua fica tão lá em cima, e não condiz nem um pouco com as suas capacidades e habilidades atuais.
Imagine, é como desejar passar em uma faculdade extremamente difícil sem ao menos estudar. E se cobrar muito pelo insucesso. Simplesmente não faz sentido.
Porém, situações parecidas como essa ocorrem o tempo todo. Situações onde as pessoas nunca estão satisfeitas consigo mesmas e sempre procuram algo de errado nas suas vidas.
Em decorrência disso, é muito comum surgirem problemas mentais e, até mesmo físicos. E isso vai se tornar ainda mais evidente quando muitos dos seus traços estiverem vivendo as suas dores existenciais. O que pode sim ser estimulado pela autocobrança.
Vamos entender como funciona essa relação!
Todos os nossos cinco traços de caracteres também vão, de certo modo, nos cobrar e exigir coisas.
É natural que todos os cinco traços de caracteres desenvolvam algum tipo de exigência. Que eles produzam algum tipo de cobrança em relação às suas expectativas e, até mesmo, às suas necessidades básicas para poder viver em um ambiente favorável.
Porém, existem traços de caracteres onde essa autocobrança tende a ser relativamente maior.
E por que o termo relativo?
Simples, acontece que, quando uma pessoa está vivendo a dor existencial desses traços, a tendência é que essa autocobrança se potencialize muito mais.
Estamos falando do traço de caráter masoquista e, como não deveria faltar, o traço de caráter rígido.
Aliás, se houvesse uma disputa entre os dois, o traço de caráter rígido ganharia fácil fácil. O que é ótimo não é mesmo? Afinal, perder uma disputa é o tipo de coisa que o traço de caráter rígido quer distância.
Mas vamos entender o que está por trás dessa autocobrança
Fato curioso é que esses dois traços são os últimos a serem formados. O que, para a nossa análise de autocobrança, não quer dizer absolutamente nada. Trata-se apenas de um fato curioso mesmo.
O traço de caráter masoquista é o quarto formado no processo de mielinização do sistema nervoso. E, o estímulo responsável pela sua formação foi a dor da humilhação.
Sentir-se humilhado não é algo nada fácil de lidar, ainda mais quando a pessoa tem muito do traço de caráter masoquista. E a razão por trás disso ocorreu lá atrás, quando essa pessoa ainda era uma criança.
E, caso você queira entender um pouco mais dessa história, é só acessar o nosso artigo que é totalmente dedicado a falar sobre a história do traço de caráter masoquista.
O ponto é que, para sobreviver nesse mundo, o corpo e a mente do masoquista se desenvolveram para que ele pudesse aprender a lidar com essa dor.
E o resultado disso é que as pessoas predominantemente masoquistas vão ser muito sistemáticas e extremamente atentas aos detalhes. Tudo isso para que nada de errado venha a acontecer.
Daí é fácil entender como essas pessoas lidam com a autocobrança. Afinal, se algo de errado acontecer, a tendência é que ela atribua as razões desse erro para si mesma. Ainda mais se esse traço estiver vivendo na dor.
E o problema maior, disso tudo, é que o traço de caráter masoquista tem uma predisposição muito grande para segurar tudo aquilo que sente. Esse comportamento pode vir a se tornar muito prejudicial quando toda essa autocobrança se transforme em frustração e insucesso.
Daí, a sensação de humilhação vai para as alturas e se tona muito difícil ter uma vida saudável.
O traço de caráter rígido é o último dos cinco traços de caracteres, em ordem de formação. Formação, viu? Porque se dependesse dele ele seria o primeiro.
Isso porque estamos falando de um traço extremamente competitivo e que não quer sair perdendo em nenhuma disputa que ele venha a participar.
O estímulo responsável por esse comportamento foi a dor da exclusão/traição. Por se sentir assim quando era criança, pessoas que tem o traço de caráter rígido predominante, aprenderam que era preciso ser a melhor opção possível.
Só assim elas não perderiam mais.
Ou seja, a autocobrança é algo extremamente natural para esse tipo de pessoa. Muitas, inclusive, buscam a perfeição em tudo que fazem.
Querem ser as melhores em tudo, não apenas nas suas carreiras, mas, até mesmo, em uma pequena disputa de cartas com os amigos.
Tudo isso faz parte do modo de funcionar desse traço de caráter. Porém, não é porque ele se cobra que não existem limites para essa cobrança.
Ainda mais, quando todas as suas metas, comparações e disputas estiverem associadas a coisas das quais ele não é capaz de conseguir.
É quando ele exige não menos do que a perfeição e isso pode levá-lo a um caminho de esforço excessivo.
Tudo isso para atingir objetivos que são inalcançáveis.
Quando chega nesse ponto, é mais do que óbvio que esse traço está vivendo na sua dor existencial. A dor da exclusão/traição.
Seja qual for o caso, de autocobrança, é sim possível lidar com isso. Para fazer isso, o ideal é buscar viver em ambientes favoráveis para o desenvolvimento dos seus traços.
Só que isso só é possível quando você sabe sobre todos eles. Conhecendo o percentual de cada um deles dentro de si. Essa é uma das razões que tornam o processo de Análise Corporal, tão importante para quem deseja alcançar uma vida plena e feliz.
E aí? Que tal dar o primeiro passo e procurar saber mais sobre o processo de Análise Corporal?
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