Existem diversas causas que explicam o medo de falar em público.
Existem diversas causas que explicam o medo de falar em público.
O coração começa a bater mais rápido. As mãos começam a transpirar. A respiração fica mais ofegante. A garganta parece que se fecha e, na maior parte das vezes, existe aquela sensação de incômodo que as pessoas comumente costumam descrever como “um friozinho na barriga”.
E tudo isso acontece com um estalar de dedos, poucos minutos antes daquela sua apresentação na reunião, ou, até mesmo, quando é preciso apresentar um projeto de escola.
Se você já sentiu isso, não se preocupe, você com certeza não é o único. Existem diversas pessoas que já passaram, e continuam passando, por situações assim. E estudos não faltam para evidenciar esse fato.
A verdade é que até certo ponto, tá tudo certo. É muito comum sentir-se um pouco ansiosos momentos antes de se apresentar em público. O problema é quando isso acontece não apenas ocorre sistematicamente, mas, também, com sintomas bastante abruptos e que prejudicam muito mais do que só a apresentação.
Afinal, nós duvidamos que exista qualquer pessoa por aqui afim e disposta a passar por todos esses problemas, que descrevemos no início do texto, com um sorriso no rosto. Pelo contrário.
E isso tem gerado procura cada vez maior em relação a cursos que prometem acabar de vez com esse tipo de problema.
No fim, surgem algumas dúvidas como:
Acompanhe-me nessa leitura e entenda um pouco mais sobre esse problema e o que fazer para lidar com ele.
Em casos mais sérios, existe, até mesmo, um termo específico para descrever o conjunto de pessoas onde esse medo passa a ser denominado como uma fobia. Trata-se da glossofobia. Uma das fobias sociais mais comuns deste planeta.
A verdade é que, quando o problema chega a esse ponto, o ideal mesmo é procurar por ajuda de algum especialista, afinal, fobias são transtornos de ansiedade, geradas por um medo desproporcional em relação à circunstância.
E, esse tipo de problema, pode prejudicar de maneira drástica a qualidade de vida de qualquer pessoa. Trata-se de uma doença e precisa de cuidados.
Mas não é sobre esse tipo de caso que vamos tratar no decorrer deste artigo. Mas sim, falar sobre aquele medo que ainda não atingiu esse grau de complexidade.
E a primeira pergunta que surge diz respeito à origem desse medo.
Afinal, existiria uma racionalidade clara por trás do medo de falar em público?
É uma pergunta difícil de responder, ainda mais tendo em vista a quantidade de pessoas que, com alguma intensidade, sofrem com os problemas causados por esse medo. Mas existem certos indícios que podem nos guiar nessa resposta.
De modo geral, podemos dizer que esses problemas são causados por uma antecipação. Oras, se você for parar pra pensar, é exatamente disso que se trata. Uma antecipação de que algo nem mesmo chegou a acontecer. Até mesmo porque, é antes de começar a falar para o público que o medo tende a se manifestar.
Na prática, isso pode ocorrer de diversas maneiras. Seja pela preocupação de que “dê um branco” e você a pessoa fique lá, parada, sem saber o que dizer, ou, de falar coisas absolutamente absurdas e que ninguém concorde. Enfim, o fato curioso é que, na maioria das vezes, essas coisas nem mesmo se concretizam.
Mas o medo continua ali, e a antecipação continua presente todas as vezes que surge a necessidade de uma nova apresentação.
E, como sabemos, existe uma relação muito forte entre o corpo e a nossa mente. O que fica bastante evidente quando olhamos para os sintomas que antecipam uma apresentação, e, até mesmo, que ocorrem durante ela.
É uma maneira que o nosso corpo responde para nos ajudar a lidar com essa situação, como se estivesse nos dizendo: “CORRA PARA O MAIS LONGE QUE CONSEGUIR”.
Existem diversas causas que explicam o medo de falar em público. Entretanto, neste artigo, não vamos listar todas a falar a seus respeitos.
O que vamos fazer é do ponto de vista de análise corporal. Ou seja, quais são as influências dos traços de caracteres quando o assunto é medo de falar em público.
Afinal, se você ainda não sabe, os traços de caracteres, que são formados a partir da mielinização do sistema nervoso, possuem características únicas e que, juntos, são responsáveis por modelar o formato do corpo e da mente de todas as pessoas que já passaram pelas cinco etapas do processo, o que ocorre entre o período de gestação os cinco anos de uma criança, aproximadamente.
Em outras palavras, é através dos traços de caracteres que conseguimos acessar informações sobre a maneira de funcionar de uma pessoa. O que nos permite entender mais sobre a história de vida de uma pessoa.
Inclusive, em relação aos problemas que ela já enfrentou e ainda vai enfrentar no decorrer de sua vida.
Dito isso, é bom que você saiba que existem um total de cinco traços de caracteres. São eles:
E, cada pessoa, é resultado da formação dos cinco. O que vai fazer com que uma pessoa seja absolutamente diferente da outra é a intensidade que ela vai ter de cada um dos traços.
Alguns vão ter um percentual mais do oral, por exemplo, e isso vai fazer com que as características desse traço sejam mais acentuadas. Outros, vão ter mais do esquizoide e assim por diante.
E esse contexto nos ajuda a entender mais sobre uma das causas do medo de falar em público porque existem certos traços que são mais introspectivos que outros.
Enquanto uns, gostam de ser o centro das atenções e terem todos os holofotes voltados para eles, outros já preferem se abster disso.
E é claro, isso vai impactar na hora de falar em público.
O que não significa que, esses traços que gostam de aparecer, não possam vir a ter problemas. Afinal, precisamos ficar atentos a dois motivos, sendo eles:
Mas, esses são assuntos para outros textos.
Tratemos de falar sobre os traços que mais tendem a sofrer problemas quando o assunto é falar em público e vamos entender o motivo disso.
É muito comum sentir-se um pouco ansioso momentos antes de se apresentar em público.
Lembre-se, no total são cinco traços de caracteres, não é mesmo?
Desses 5, 2 deles não vão ter uma relação muito boa com o palco e, também, de estar rodeado de muitas pessoas a sua volta. E por motivos diferentes, é claro.
Tratam-se dos traços esquizoide e masoquista.
Esses dois traços foram formados a partir das percepções de rejeição e humilhação, respectivamente.
Rejeição, no caso do esquizoide e humilhação, no caso do masoquista. E, se você quiser entender um pouco mais sobre como ocorre o processo de mielinização do sistema nervoso, responsável pela formação de cada um dos cinco traços, é só acessar o nosso artigo: O que é mielinização?
O que você precisa entender, para conseguir relacionar o medo de falar em público com os traços de caracteres é que eles não querem, de jeito algum, terem que enfrentar a sua dor existencial novamente.
Ou seja, o esquizoide não quer mais se sentir rejeitado. Na prática, pessoas que tem muito do traço de caráter esquizoide são extremamente racionais e dão um valor enorme ao que existe dentro da sua cabeça.
Afinal, dentro dela eles são capazes de construir absolutamente tudo, até mesmo porque, eles são pessoas extremamente criativas. Costumamos dizer aqui, n’ O corpo explica, que eles vivem no mundo da lua. Mas, sob uma perspectiva bastante positiva, é claro.
Agora pense, com tanta coisa dentro da cabeça, seria natural expor tudo isso, não é mesmo?
Errado!
Pois, para o esquizoide, expor tudo aquilo que ele tem de mais valor e ser incompreendido, ou, que tirem sarro de suas ideias é colocar ele frente a frente com a dor existencial do seu traço. A Rejeição.
Por conta disso ele vai preferir o anonimato aos holofotes.
O esquizoide não quer mais sentir a mesma dor que sentiu quando era criança. No caso do masoquista a história se repete, mas com outra dor e outros motivos.
Os masoquistas são pessoas extremamente metódicas. Gostam que tudo saia conforme o planejado. Nada por sair errado, portanto, eles trabalham avidamente para que os riscos se tornem cada vez menores. Zero, se for possível.
E isso acontece porque eles não querem se sentir humilhados nunca mais.
Partindo desse contexto fica muito fácil entender o porquê é tão difícil, para os masoquistas, falar em público.
Afinal, na cabeça dele, vão surgir todas as possíveis possibilidades de que algo venha a acontecer de errado. Esquecer o que deveria falar, gaguejar, enfrentar problemas técnicos, entre tantas outras coisas que possam gerar algum tipo de humilhação, na perspectiva do masoquista.
Por conta disso, se o masoquista não sentir que está no controle, ele prefere mesmo é ficar longe das luzes.
Antes que você pense sobre isso, não dá pra você deixar de ser esquizoide, muito menos masoquista.
Aliás, você nem deveria querer isso. Afinal, cada um dos traços possui habilidades incríveis e que, se bem usadas, vão tornar a sua vida uma vida muito feliz. Disso não temos dúvida.
Entretanto, existem algumas coisas que você pode fazer para lidar com isso, uma vez que, fugir desse confronto não seja viável.
Em primeiro lugar, você precisa saber quem você é e conhecer quais são seus traços de caracteres. Essa clareza é fundamental para você poder entender o que está por trás dos seus medos e dos problemas que você tem enfrentado.
Em segundo, você precisa lidar com os seus medos. Os esquizoides, por exemplo, vão ter sim uma preocupação de expor aquilo que pensam, certo? O que você pode fazer para minimizar esse problema.
Estudar? Se desenvolver? Pesquisar? Validar suas ideias? Tudo isso pode vir a gerar ainda mais segurança pra que um esquizoide possa lidar com o seu medo de ser rejeitado.
O masoquista, por outro lado, vai precisar mitigar os riscos ao máximo e dominar com maestria o tema da apresentação.
Pode parecer que não existe relação, mas ela é absolutamente clara. Isso porque, ambientes assim permitem que você possa desfrutar de todos os recursos, habilidades e potencialidades que os seus traços podem te oferecem.
Além de, é claro, te manter bem longe das suas zonas de dor.
Isso vai permitir que todos os seus medos gerem um impacto muito menor na sua vida.
Sabemos que pode ser um desafio e tanto, fazer uma apresentação para milhares, centenas, dezenas, ou, até mesmo, para um pequeno grupo de pessoas.
Mas, se você tiver pleno domínio sobre si, você vai perceber que é capaz de muito mais do que você imagina. Quer apostar?
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