O Oral no recurso – Como viver intensamente!

O Oral traz recursos extraordinários, o principal é o da comunicação e isso porque ele precisa ser entendido, precisa ser compreendido para que as suas necessidades possam ser atendidas.

“Por que você me deixa tão solto? Por que você não cola em mim? Tô me sentindo muito sozinho.”

Se você se identificou com essa música, provavelmente você é do traço oral. 

O traço de caráter oral é o segundo, dos cinco traços, formado no processo de mielinização do corpo e da mente.

E isso quer dizer que o que você realmente gosta é ficar rodeado de pessoas.

Gosta muito de falar, de abraçar as pessoas e ora ou outra acaba descontando alguma insatisfação na comida e depois fica se culpando.

Quem é mesmo o Oral?

O traço de caráter oral é o segundo a ser formado no processo de mielinização, iniciando logo após o término do esquizoide.

Em um período marcado pela fase de amamentação.

É importante salientarmos que nesse momento a criança é muito dependente. Necessitando de sua mãe para absolutamente tudo.

Entretanto, ela ainda não é capaz de verbalizar, tornando suas necessidades uma verdadeira incógnita.

Ora sente fome, ora sente frio, ora sente cansaço, ou pode ser que ela só esteja incomodada com um determinado barulho.

Suprir essas necessidades pode ser um verdadeiro desafio.

A partir disso podem ocorrer duas situações distintas.

Ou a mãe irá se empenhar para suprir todas essas necessidades, mesmo que não seja definitivamente capaz de compreender quais são elas.

Ou poderá haver a ausência desse esforço.

Nos dois casos, quando a criança não tiver as reais necessidades atendidas, ela poderá entrar em contato com a dor responsável pela formação desse traço. 

A dor do abandono

Desenvolvendo a percepção que não existe ninguém por perto para ajudá-la a lidar com seus problemas.

Dando origem a pessoas vão ter o formato do corpo um pouco mais arredondado e fofinho. 

Serão bastante emotivas, comunicativas e, ao mesmo tempo, com certa predisposição para desenvolver relações de dependência emocional.

O traço de caráter oral é o segundo a ser formado no processo de mielinização, iniciando logo após o término do esquizoide.

Mistura dos traços

E, antes de prosseguirmos, eu gostaria de frisar aquele alinhamento que fizemos no primeiro vídeo dessa série.

Não existe e nem vai existir uma pessoa com um único e exclusivo traço.

Todas as pessoas vão passar pelas 5 etapas do processo de mielinização e vão desenvolver em maior ou menor grau cada um dos traços.

Certo?

Situações desfavoráveis

O oral não lida bem com questões que envolvem muita lógica. 

Então, o jeito é não exigir que ele seja muito objetivo. 

Afinal, ele vai querer o máximo de tempo possível para processar todas as informações, caso contrário, ele tomará ações prioritariamente emocionais, mesmo quando for necessário usar a lógica.

Além disso, a ideia de ficar sozinho não soa muito bem para esse traço.

E não é de se estranhar. Afinal, o Abandono é a grande dor existencial do traço oral.

Então, estar em um espaço que ele não consiga expor o que sente, um espaço que ele não possa ser ouvido, será muito prejudicial e contribuirá para que ele permaneça na dor.

Situações favoráveis

Por outro lado, existem situações que vão estimular o traço de caráter oral a permanecer no seu recurso.

E lembrando que, cada um dos cinco traços de caracteres traz consigo recursos extraordinários.

Nesse sentido, o traço de caráter oral vai adorar situações capazes de promover sensações intensas.

Sobretudo as que envolvem os sentidos. O oral adora sentir novos cheiros, sabores e sensações acolhedoras.

Além disso, poder se conectar com outras pessoas e expor todo o seu lado comunicativo contribuirá e muito para que ele possa usufruir o máximo de suas capacidades.

Permitindo assim que pessoas com o traço de caráter oral possam ser quem elas são e ainda assim ser felizes.

 

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