Cada ser humano, que habita este planeta, é constituído pela formação de cinco traços de caracteres.
Cada ser humano, que habita este planeta, é constituído pela formação de cinco traços de caracteres.
Em tempos onde o isolamento tem sido tratado como necessidade social, você já parou para pensar sobre como as pessoas tem lidado com essa situação?
Esse é um assunto muito importante, até mesmo porque, ele afeta as pessoas de diferentes maneiras. Algumas vão lidar melhor com essa solidão.
Já outras, sentirão a necessidade expressa de encontrar alguém, mesmo que por alguns poucos instantes, apenas para aliviar o peso de se sentirem sozinhas, como se estivessem desamparadas e, até mesmo, abandonadas.
Na prática isso acontece porque nem todo mundo é igual. Isso é óbvio, é claro. Mas o que você talvez ainda não saiba é o que motiva essas diferenças tão grandes.
Aliás, dizer que nem toda solidão é ruim é um excelente ponto de partida para começarmos a falar sobre esse tema. Afinal de contas, existirão pessoas que vão ter uma predisposição acima da média para desejarem isso.
Inclusive, essa solidão pode até mesmo ser bastante produtiva para certas pessoas. É como se estivéssemos falando de uma necessidade, uma maneira de funcionar.
E se você se identifica com isso e acredita que a solidão não apenas tem o seu charme, mas que, em diversos momentos, ela é muito mais do que bem vinda, acompanhe-me nesta leitura.
Entenda quais são as razões que explicam o motivo pelo qual exista pessoas que preferem mesmo é se isolar dentro de suas cavernas.
Que fique claro, a ideia do artigo não é fazer uma apologia sobre a solidão. Até mesmo porque, esse pode sim ser o sinal de um problema mais sério e que precisa de cuidados especiais.
Em outras palavras, existem situações que requerem um acompanhamento médico e psicológico.
Quando falamos sobre a solidão ter seus aspectos positivos, não estamos considerando a solidão como sendo nociva na vida de uma pessoa. Muito pelo contrário.
Inclusive esse é um excelente parâmetro que pode te ajudar a diferenciar a solidão como sendo positiva ou negativa na sua própria vida.
Se te faz bem, se é reconfortante e não gera estímulos associados a rejeição, abandono e humilhação e outras dores, tudo certo. Caso contrário, fique atento, você pode ser que em algum momento você precise de ajuda.
Não podemos, de maneira alguma, confundir essa diferenciação. Inclusive, a solidão pode até mesmo ser um problema para esse perfil de pessoas que acaba flertando um pouco mais com ela.
Tudo vai depender dessa relação de prazer x dor.
E, agora que já deixamos bem claro essa questão, vamos entender um pouco mais sobre o tipo de pessoa que gosta de se isolar.
Cada ser humano, que habita este planeta, é constituído pela formação de cinco traços de caracteres, sendo eles:
Esses cinco traços se desenvolvem em diferentes etapas da vida de uma criança em um processo chamado de mielinização, que começa a partir do momento que a criança cresce dentro do útero de sua mãe e se encerra entre os 5~6 anos de idade.
Em outras palavras, obrigatoriamente toda a pessoa, ao término desse processo, vai desenvolver os cinco traços. O que vai mudar é o quanto de cada um dos traços ela vai desenvolver. Na prática, isso ocorre conforme as percepções que a criança tem ao longo desse processo.
Entretanto, esse artigo aqui não é pra falar sobre esse processo. A informação que queremos ressaltar nesse contexto é que cada um desses cinco traços apresenta características únicas de funcionamento.
E, dentro dessas características, existem dois traços que vão ter uma certa predisposição a preferir o isolamento. Aqui, dentro d’ O Corpo explica, costumamos dizer que são traços que gostam e costumam se resguardar dentro de suas cavernas.
Ambientes seguros e controlados onde pessoas que tem muito do traço esquizoide e, também, do traço de caráter masoquista, gostam de criar. Só que por diferentes motivos.
E isso vai acontecer com maior intensidade quando uma pessoa tiver um percentual elevado de pelo menos um desses dois traços em relação aos demais.
Quando isso acontece, se isolar dentro de suas cavernas vira uma alternativa não apenas fácil, mas bastante atrativa. A depender da motivação, é claro, que, como já mencionamos acima, vai depender de qual dos traços está manifestando esse desejo.
E, para isso ficar mais claro, vamos entender como cada um desses dois traços se relaciona com as suas respectivas cavernas.
Esse é um assunto muito importante, até mesmo porque, ele afeta as pessoas de diferentes maneiras.
Vamos começar pelo esquizoide, até mesmo porque ele é o primeiro na ordem de formação dos traços.
E, nesse quesito de ser o primeiro, o traço de caráter esquizoide merece um certo destaque. Afinal de contas, pessoas com muito desse traço aprenderam a enxergar o mundo, da forma como enxergam, quando ainda estavam dentro do útero de suas mães.
Em outras palavras, o esquizoide aprendeu a se isolar do mundo nessa época, quando nem ao menos havia dado as caras para o mundo fora do útero.
E ele aprendeu a fazer isso pois foi a melhor maneira que ele encontrou para lidar com o universo em que ele vivia. Caótico e cheio de problemas. Foi assim que ele percebeu o mundo.
São muitas as razões que podem tê-lo levado a essa conclusão. Mas, de modo geral, a mãe muito provavelmente não teve uma gravidez nada fácil. E isso influenciou o ambiente, dentro de sua barriga, e, é claro, as percepções que a criança desenvolveu crescendo dentro desse ambiente.
Para lidar com isso, ela preferiu se isolar. E fez isso criando uma espécie de caverna dentro de sua cabeça, onde depositou todas as suas energias na sua construção.
Nesse lugar ela guarda todas as suas ideias, reflexões, idealizações. Enfim, ela cria o seu mundo da maneira exata com a qual ela quer e se sente confortável. E, com o passar dos anos, isso não mudou.
Ela continua fazendo isso toda vez que precisa de um tempo para ela. Ou quando quer se manter longe e afastada de ambientes que não lhe fazem bem.
O masoquista é outro traço que flerta bastante com a solidão por característica natural do traço. Ele é o quarto traço formado através do processo de mielinização.
Assim como no caso do esquizoide, é fundamental entendermos o contexto de vida da pessoa que passa pela etapa de desenvolvimento do traço masoquista.
Nesse caso, estamos falando de uma criança que já tem por volta dos seus 2 anos e meio a 3 anos e meio de idade.
E, embora isolar também seja uma predisposição que esse traço possui, essa predisposição não tem a mesma motivação característica do traço de caráter esquizoide.
No caso do masoquista, estamos falando de pessoas que aprenderam desde cedo a guardarem o que sentem. E guardam tudo isso dentro do mundo que criaram para si mesmas.
Um mundo onde não correm o risco de serem julgadas e, até mesmo, humilhadas, com as suas opiniões e pensamentos em relação a tudo que notam e observam das coisas que estão ao seu redor.
De um modo ou de outro, não existe absolutamente nada de errado em você poder ser quem você é, quem você nasceu de fato para ser.
Quando você era criança, você interpretou o mundo do seu modo e isso contribuiu para você ser quem você é, nos dias de hoje.
E, mesmo quando falamos de solidão, está tudo certo viver assim. Encontrar momentos para habitar a sua caverna e se isolar de todo o resto.
O cuidado necessário quando falamos sobre isso, diz respeito não só a intensidade, mas, também, aquela relação que falamos logo no início do texto. Prazer x Dor.
A partir do momento que a solidão começar a ser nociva, tome cuidado. Mesmo quando o seu conjunto de traços tiver maior tendência a se colocar em situações assim.
No caso do esquizoide, por exemplo, é preciso lembrar que existe todo um mundo ao seu redor e que nem sempre as pessoas vão lhe fazer pouco caso ou, até mesmo, rejeitar suas ideias.
Já no caso do masoquista o cuidado é um pouco diferente. É fato de que ele é capaz de suportar muita coisa, dentro de si. Porém, até que ponto? Afinal, isso pode se tornar um peso muito maior do que o masoquista é capaz de suportar.
De modo geral, buscar o isolamento pode ser uma coisa bastante positiva. Mas também é necessário encontrar ambientes onde seus traços possam se apresentar e se abrir para o mundo fora da caverna.
Desse modo você poderá aproveitar ao máximo todas as habilidades e potencialidades que os seus traços podem oferecer para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
E o primeiro passo para alcançar esse nível de clareza é conhecendo quais são os seus traços e sabendo exatamente como você funciona e o que você precisa para ser feliz. Tome consciência sobre si e descubra um mundo de possibilidades incríveis para a sua vida.
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