Quanto vale salvar uma empresa que só está indo mal por causa dos conflitos entre os sócios?
Talvez você até se pergunte: qual sociedade não vive conflitos entre os sócios?
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É, realmente, sociedade e casamento são relações que inevitavelmente irão passar por conflitos. Mas a questão não é se tem ou não conflito. A questão é quanto esses conflitos estão custando para a relação. No caso da empresa, quanto isso está custando para a paz dos sócios, para o prazer que eles sentem em tocar aquele negócio e principalmente, para o bolso da empresa e dos sócios. Se você for empresário e tiver sócios, preste atenção nesse texto e se você trabalha com empresas, se ligue nesse conteúdo. Quando você mostrar isso para os empresários eles certamente irão te dar mais atenção e mais confiança, o que obviamente irá aumentar muito a chance de eles te contratarem.
A saúde, a velocidade e o tamanho de uma empresa são determinados inicialmente pela saúde, capacidade e tamanho dos sócios, tanto pensando em cada um deles isoladamente quanto pensando na combinação deles quando eles se unem e é nessa união que a mágica acontece. “Mágica” é modo de dizer, porque em muitos casos a palavra começa com M, mas tem um sentido completamente diferente.
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Quando uma ou mais pessoas decidem fazer uma coisa juntas, nós temos ali mais de um jeito de pensar, mais de um jeito de sentir e mais de um jeito de reagir a tudo o que acontece.
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O resultado de uma empresa depende mais da capacidade que os seus líderes têm de lidarem com as coisas quando elas dão erradas ou podem acabar dando errado, afinal, na maior parte do tempo uma empresa está enfrentando os gigantes e de vez enquanto eles estão descansando ou comemorando.
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E é justamente quando os gigantes aparecem é que o mundo existencial de cada sócio grita por sobrevivência de um jeito diferente. Um quer pensar e o outro quer agir, um quer planejar e o outro quer reagir, um quer brigar e o outro prefere cautela, um quer uma coisa e o outro quer outra. E aí, quem está certo e quem está errado? Ou de quem vai ser a culpa se as coisas derem errado?
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Qualquer sociedade vive dilemas assim, independente do segmento, do tempo de relação dos sócios ou do momento do negócio e aqui é que está o pulo do gato.
Vamos para um exemplo claro e depois vamos entender quais são os pontos críticos que devem ser observados para garantir a harmonia entre os sócios e o poder de conquista da sociedade.
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Aqui em O Corpo Explica nós somos quatro sócios, temos uma pessoa mais magrela, uma bem quadrada, uma mais cheinha e um beeeeem misturado.
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Ou seja, nós temos praticamente todos os tipos de corpos aqui. Se fôssemos uma banda, teríamos instrumentos diferentes, que funcionam de formas bem distintas, mas que quando bem tocados, podem se complementar.
“Tá, isso me parece romântico, mas como seria isso na prática?”
O Elton é o esquizóide genial que escreve, planeja, pensa, sonha, mas sozinho não faz absolutamente nada. Quem conhece a história dele sabe quantas empresas ele já quebrou na vida. O Guilheme e o Renato são os fortes do time. De nada serviria o cérebro do Elton se não fossem as pernas desses dois. Eles têm força, constância e resistência para ir muito mais longe do que a imaginação do Elton. Até porque, o Elton muda de ideia antes de terminar um único raciocínio. Mesmo com tanta genialidade, capacidade de criação e força de execução, essa empresa não teria tanto “sentido” quanto tem se não fosse à sensibilidade da Vanessa.
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Se o Elton consegue criar um plano para atravessar o mundo e os gigantes conseguem encontrar força e estratégia para chegar do outro lado, a Vanessa consegue sentir a dor de uma pessoa do outro lado do mundo sem nem conhecê-la e se precisar, ela consegue sentir todas que serão encontradas pelo caminho.
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São habilidades complementares, ideais para o tipo de negócio que nós decidimos construir para deixar o nosso nome escrito no universo.
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“Ai que lindo… ficou romântico novamente”. 🥰
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Que bom seria se tudo fossem flores. Mas nem aqui o mundo é tão cor de rosa assim.
Tem dias que o masoca do Gui simplesmente trava. Vira e mexe os psicopatas do Elton e do Renato se pegam feito cão e gato, briga feia mesmo, todo mundo acha que a sociedade ou vai acabar ou vai seguir com um a menos. Sem falar os dias que a Vanessa acha que o mundo se resolve em lágrimas.
No nosso exemplo, o que pareciam ser quatro instrumentos incríveis, feitos sob medida um para o outro, de repente começam a parecer mais um monte de tralha que não se encaixa e não serve para nada.
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Nessas horas, se não fossem os conhecimentos e as técnicas de O Corpo Explica, o próprio O Corpo Explica não resistiria como empresa aos desafios cotidianos de uma sociedade entre pessoas diferentes e cheias de problemas. 👽
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COMO FAZER UMA SOCIEDADE EM CRISE PASSAR A FUNCIONAR EM HARMONIA E GERAR RESULTADO?
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Simples: RESPEITANDO OS LIMITES DE CADA UM E COMPLETANDO OS BURACOS COM COLABORADORES COMPLEMENTARES.
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“Ah, nossa, como isso parece simples na teoria, mas será que funciona na prática?”
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Então vamos observar três coisas com um pouco de prática:
Ou seja, não importa se o sócio tem mais do traço esquizóide, oral, psicopata, masoquista ou rígido. Por mais que aquele traço traga recursos perfeitos para o tipo do negócio que eles estão tocando juntos, ele também traz consigo dores que podem “ferrar qualquer processo”.
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Um bom exemplo disso é que o gênio do Elton pode se tornar uma companhia simplesmente insuportável na empresa por algo que acontece na casa dele. E acontece.
Isso quer dizer que além da necessidade de ter claro entre os sócios o que cada um faz, onde cada um dá o seu melhor show e faz a sua melhor entrega, é preciso também ter claro o que ele não pode e não precisa fazer e principalmente, como os outros sócios irão respeitar, tolerar e apoiar os momentos de dor daquele sócio para que ele passe o seu “tempo de caverna” sem cobranças.
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E aqui nós temos um grande desafio porque, quando uma pessoa está na caverna, não adianta cobrar ou pressionar, ela não irá entregar do mesmo jeito. E se ela não for cobrada a sensação que fica é que “o mundo tem que esperar ela decidir voltar” só que os problemas não esperam.
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Aí é que vai entrar o poder da complementaridade dos sócios. Se o “acordo de caverna” estiver estabelecido um sócio saberá que terá que cobrir “o sócio que está na dor” por pouco tempo e logo ele voltará. Não será um “mimo” para o sócio que “está na dor” e não será um peso para o “sócio que está cuidando do outro”. E não adianta gente, empresas são feitas de pessoas, inclusive no topo onde os sócios estão.
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Nenhum sócio vai mandar bem o tempo todo e o mundo deles não se resume a empresa. As coisas da vida pessoal vira e mexe irão provocar a dor existencial do sócio e irá afetar a empresa.
Anote essa expressão e entenda que um dos grandes erros das empresas é esperar que as pessoas façam o que precisa ser feito simplesmente porque elas têm que fazer. Um funcionário tem que fazer porque ele foi contratado para fazer e o sócio deveria fazer porque ele é dono. E é aí que “a Ferrari fica atolada na areia”. Tem muita, muita, mas muuuuuita empresa tentando usar “Ferrari para ir para a fazenda.” Tentando utilizar um ótimo recurso para fazer o que ele não presta para fazer.
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Quantas empresas estão esperando constância dos esquizóides (os magrelos), objetividade dos orais (os redondinhos), sensibilidade dos psicopatas (os triangulares), improviso e velocidade dos masoquistas (os quadradinhos) e decisão rápida e foco em apenas uma coisa por vez dos rígidos (os desenhados).
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Isso simplesmente NUNCA vai funcionar.
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Aqui em O Corpo Explica a constância não vem do Elton ou da Vanessa, vem do gênio, estrategista, incrível e cauteloso Renato. Que tem o desafio de manter o ritmo das coisas sem apertar demais nenhum dos dois, pois se eles travam o processo trava.
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O Guilherme não vai “dar trabalho” para o Renato em relação ao rendimento das coisas, então o Renato precisa “se preocupar” em extrair o máximo da genialidade do Elton e da sensibilidade da Vanessa sem “espanar a rosca de plástico deles”.
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Esperar constância e volume de produção do Elton é o mesmo que esperar improviso do Guilherme o tempo todo.
NÃO TEM COMO FUNCIONAR.
E o determinismo que a gente ensina é o mesmo que a gente usa aqui.
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“Ferrari é boa para o final de semana na cidade, mas é uma porcaria de carro para uma estrada de chão cheia de buracos e pedras”.
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Saber encaixar as peças certas, nos lugares certos dentro da sociedade é mais importante do que fazer isso com os funcionários, afinal, funcionário você troca sem traumas para a empresa. Trocar de sócio é sempre muito mais delicado.
Aqui em O Corpo Explica a gente praticamente contrata por fotos. Nós buscamos pessoas que tenham o jeito de funcionar que nós precisamos. Nós partimos do pressuposto que a parte técnica nós vamos conseguir ensinar com facilidade se a pessoa tiver o tipo de corpo e mente que nós precisamos para aquela cadeira.
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E como nós definimos isso?
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Se for uma pessoa para dar mais genialidade para o Elton, precisa ser alguém parecido com ele. Vai ter que ser uma pessoa esquizóide também. Mas se for uma pessoa que nós precisemos que traga mais constância pra ele, vai ter que ser uma pessoa mais masoquista e rígida. A equipe que vai ser montada precisa suprir as dificuldades individuais de cada sócio e as falhas no “gráfico da empresa”.
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Se nós imaginarmos uma empresa de dois sócios, onde um é esquizóide e o outro é masoquista, vamos ter que contratar um gerente de vendas extremamente psicopata. Agora, se os sócios forem um psicopata e um esquizóide, o gerente de vendas vai ter que ser masoquista ou rígido.
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Os dois pontos anteriores aborda a relação, o dia-a-dia e o jeito de funcionar dos sócios bem entre si enquanto enfrentam os desafios da empresa, considerando os desafios pessoais e familiares que sempre vêm para dentro da sociedade. Cuidando dos dois primeiros pontos os sócios já irão funcionar muito bem.
Este terceiro ponto é importante para garantir que os sócios tenham uma boa performance e gerem todos os resultados que quiserem, afinal quando eles estiverem funcionando bem entre si, eles precisarão que a empresa funcione bem como um todo para que eles não se sobrecarregue e tenham mais problemas para administrar entre si.
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É muito importante cuidar da relação dos sócios uns com os outros, mas também é muito importante garantir que os resultados que eles estão buscando completam corretamente a equipe deles com pessoas que tenham energia na parte do corpo que eles não têm para que a empresa toda funcione bem, como um corpo e uma mente completa.
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Por exemplo, o Elton sempre vai precisar de pernas para complementar o corpo dele, tanto na sociedade quanto com o resto do time quando as ideias dele precisarem existir.
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A Vanessa sempre vai precisar de um cérebro para complementar o corpo dela dando razão e lógica para tudo que ela sente.
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O Guilherme sempre vai precisar de pessoas que tenham agilidade e pró-atividade. Ele é o sócio com o corpo mais bem distribuído, tem um pouco de tudo. Se conecta bem com o esquizóide do Elton, com a oral da Vanessa e com o psicopata do Renato.
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Como os sócios já se cuidam bem e têm os “acordos de caverna” bem definidos, o desafio é completar corretamente o time e nessa hora o desafio fica para o Renato, que precisa ter a habilidade de entender em que parte da empresa elas irão trabalhar, qual corpo (sócio) essa pessoa mais precisa apoiar e complementar. Se ele falhar na contratação ele correrá o risco de um dos sócios entrarem na sua dor existencial e nesse caso sobrará para ele cobrir ou suportar (dar apoio) para esse sócio enquanto ele estiver na caverna.
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Entende o quanto é importante analisar o formato do corpo dos sócios para entender que tipo de pessoas (corpo e mente) devem compor (completar) o corpo e a mente desses sócios para que a empresa funcione bem?
Qualquer empresa em crise que cuidar desses três pontos estará pronta para vencer em seu mercado de atuação. QUALQUER EMPRESA. O nível de saúde dos sócios vai definir o potencial de conquista da empresa. Cuide dos sócios e depois do time. Essa receita é infalível e vai funcionar bem tanto para empresas com sócios com os corpos parecidos quanto para empresas com sócios bem diferentes.
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O Corpo Explica crise entre os sócios e prepara caminhos livres para o sucesso. E quer saber o que mais nos deixa felizes em compartilhar um pouco dessa receita? É que nós provamos do remédio que nós indicamos para as pessoas e o resultado tem sido incrível, divertido e extremamente lucrativo.
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Conteúdo essencial para qualquer organização
Onde está o Guilherme? Por que ele saiu do O corpo Explica? Gosto de todos, muito mesmo, mas gostaria de saber sobre isso. Obrigada
Nem precisa publicar.....se puderem me responder, já ficarei muito satisfeita.